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Autor: CSP Cursos Online

O DIFERENCIAL QUE PODE MUDAR A CARREIRA DO VIGILANTE

Por André Bertol O atual cenário da Segurança Privada no Brasil tem sido alvo de diversos questionamentos a respeito de suas competências, assim como seus…

CSP Cursos Online 23 de agosto de 2021
1 comentário

O QUE É O GERENCIAMENTO DE CRISE NA SEGURANÇA PRIVADA

Josué Antonio do Nascimento Martins É notório que a atividade de Segurança Privada acontece em ambiente diverso do da atividade fim da Segurança Pública. Entretanto,…

CSP Cursos Online 28 de junho de 2021
2 Comentários

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Josué Antonio do Nascimento Martins

É notório que a atividade de Segurança Privada acontece em ambiente diverso do da atividade fim da Segurança Pública. Entretanto, pode-se considerar que o vigilante, durante o exercício de sua função, poderá se deparar com uma situação de crise, que exija dele uma atuação técnica de gerenciamento e, sobretudo, respeitando os protocolos vigentes. Acrescentando a isso o fato da sua integridade física e de terceiros estarem em risco eminente, sendo que a sua atuação será de extrema relevância para que se possa chegar a uma solução aceitável. 

Importante destacar que a preservação das vidas, seja do causador do chamado evento crítico ou dos reféns e vítimas, é o norte para que a crise seja superada e, de fato, obter-se êxito. São momentos delicados, principalmente aqueles que envolvem indivíduos que possam estar armados (arma branca como punhal, faca e bastão; ou uma arma de fogo), pois além das armas colocarem vidas em risco, elevam o estresse, o que acarreta situações de proporções ainda mais trágicas. 

E é por meio do aperfeiçoamento das técnicas que o Vigilante poderá entender que alguns fatores são relevantes para o desfecho do evento crítico frente ao qual ele venha a se deparar. Neste contexto, destacamos:

  • A compreensão do tempo e a real ameaça existente;
  • O conhecimento dos instrumentos que a polícia usa para reduzir os riscos (técnicas não letais, tiro de comprometimento, invasão tática);
  • O procedimento relacionado à chamada Primeira Intervenção em Crise.  

Assim, com conhecimento e técnicas aperfeiçoadas para estabelecer uma negociação, o vigilante encontrará uma solução para que a crise seja resolvida da melhor forma possível e, acima de tudo, reduzindo os riscos das vidas envolvidas, tanto dele, do refém e até mesmo do infrator. 

Para encerrar, importante frisar que os objetivos do gerenciamento de um evento crítico são os pilares de todo o processo e devem ser respeitados de maneira enfática. A preservação da vida é a prioridade máxima e não pode ser negligenciada, independente da condição do envolvido. São os objetivos:  

  • preservar vidas
  • aplicar a lei
  • restabelecer a ordem

Os 10 Passos da Primeira Intervenção:

  1. Localize o ponto crítico. Qual o ponto exato da crise? Onde se encontram agentes criminosos, vítimas e reféns?
  2. Contenha a crise. Evite que ela mude de local.
  3. Isole a crise. Não permita que o Causador do Evento Crítico (CEC) tenha contato com o mundo externo (visual, verbal, virtual, por telefone, etc).
  4. Estabeleça contato sem concessões. É fundamental que o Primeiro Interventor tente estabelecer contato com o CEC, porém, ele NÃO negocia, não concede nada.
  5. Solicite apoio de área. Peça apoio via chamada de emergência da Polícia Militar (190) e prossiga com a coleta de informações.
  6. Colete informações sobre o CEC. Nome, descrição, quantidade, líder(es); sobres os reféns, vítimas, sobre quantidade de armas, pontos críticos, motivações.
  7. Diminua o estresse da situação. O tom de voz agressivo e ameaçador aumenta o risco para as pessoas envolvidas – e a intenção é diminuir esse risco.
  8. Permaneça em local seguro. Durante toda a ocorrência, proteja-se e só se aproxime com extrema segurança.
  9. Mantenha terceiros afastados. Imprensa, familiares e curiosos.
  10. Acione as equipes especializadas. Crise constatada, acionamento imediato, Equipe de Negociação, Grupo de Intervenção do COE, Grupo de Atiradores de Precisão e Esquadrão Antibombas.

Josué Antonio do Nascimento Martins é bacharel em Direito, 2º Sargento PMPR, Pós-Graduando em Criminologia e ex-Integrante do Grupo de Negociação do BOPE/PMPR. Formado em Inteligência de Segurança (ESISPERJ), participou na Segurança dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016.